Uma conquista épica do Botafogo de Futebol e Regatas. Nunca antes na história das finais da Libertadores houve uma expulsão antes do primeiro minuto de jogo. Quando o árbitro mostrou cartão vermelho para o volante Gregore, não houve um torcedor botafoguense no estádio que não tremesse de medo.
De repente, aquele time que havia entrado em campo na condição de favorito, ficou acuado em seu campo. Foi um susto. O Atlético também mostrou a sua incapacidade de atacar e de pressionar. Havia mais posse de bola, mas sem criar oportunidades de marcar.
Grandes equipes são testadas em momentos decisivos como este. Lembro daquele Brasil 2 x 1 Inglaterra, na Copa de 2002, quando Ronaldinho Gaúcho foi expulso de campo. A Seleção não se abalou e conseguiu uma vitória importantíssima. Depois do jogo perguntaram a Felipão qual foi a sua estratégia, ele revelou então que costumava tirar um titular nos treinos coletivos, para testar a capacidade do time em situações adversas.
Não sei se Artur Jorge fez o mesmo, mas o que percebemos foi o time do Botafogo muito abalado com a expulsão antes do primeiro minuto de jogo, mas recuperando-se aos poucos, graças ao talento de Luiz Henrique, que é um jogadorzaço.
A torcida botafoguense, que era maioria nas arquibancadas do Monumental de Nuñez, volta pra casa feliz da vida com essa conquista inédita. O Botafogo é o time do momento e precisa manter esse embalo, porque – além do Brasileirão – terá pela frente o Intercontinental que já terá um duelo importante daqui a duas semanas. O primeiro jogo será no dia 11 de dezembro contra os mexicanos do Pachuca, campeão da Champions da Concacaf.
O vencedor vai pegar o Real Madrid, que não perde por esperar para conhecer a força do Fogão.
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