Justiça condena bandidos do mega-assalto ao Banco do Brasil

A Justiça de Santa Catarina divulgou nesta quarta-feira (27) as sentenças dos réus envolvidos no assalto ao Banco do Brasil em Criciúma, em 2020. Considerado um dos maiores crimes do tipo no Brasil, o caso ficou conhecido como “domínio de cidade”, ou “novo cangaço” pela tática violenta que paralisou o município com explosões, tiroteios e reféns.

Os autores diretos do crime receberam penas severas, variando de 36 a 50 anos de prisão em regime fechado, enquanto os membros da organização criminosa que auxiliaram no planejamento e execução foram condenados a 9 anos de prisão, também em regime fechado.

Principais condenações

Alex Sandro Siqueira Antônio : 50 anos e 2 meses de reclusão.
André Luís Meza Costa : 41 anos e 11 meses de reclusão.
Márcio Geraldo Alves Ferreira e Reginaldo de Araújo : 43 anos e 7 meses cada.
Rogério Siqueira : 38 anos e 4 meses de reclusão.
Outros réus que participaram como auxiliares logísticos ou sem suporte ao crime, como Bárbara Aparecida de Oliveira e Eduardo Ahn, foram condenados a 9 anos de prisão cada.

O crime

Em dezembro de 2020, uma quadrilha utilizou armamento pesado, explosivo e veículos blindados para invadir a agência do Banco do Brasil em Criciúma. Durante o assalto, as ruas foram trancadas, os reféns foram usados ​​como escudo humano, e o arsenal empregado chocou as autoridades. Os criminosos fugiram com milhões de reais, parte dos quais já foram recuperados pela polícia.

As penas, previstas pela 1ª Vara Criminal de Criciúma, contemplam crimes como organização criminosa, roubo qualificado, uso de explosivos, incêndio e danos ao patrimônio público. Segundo o Ministério Público, as condenações representam um marco no combate aos crimes organizados.

Os réus ainda poderão recorrer das sentenças, mas todos permanecerão presos preventivamente.

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