Cinquentenário da primeira edição do JASC em Criciúma é comemorado com medalhas para ex-atletas

A celebração dos 50 anos da primeira vez que Criciúma sediou os Jogos Abertos de Santa Catarina (JASC) foi marcada nesta quinta-feira (24), com a entrega da medalha Jucemar Lima. Receberam a honraria da Prefeitura, por meio da Fundação Municipal de Esportes (FME), em ato no Salão Ouro Negro, no Paço Municipal, cidadãos que participaram ativamente dos jogos, como atletas, organizadores e familiares do ex-prefeito Algemiro Manique Barreto e do ex-vice-prefeito Fidelis Back.

“Para fazer os Jogos Abertos, como foi feito em 1974, o prefeito tinha que ser visionário. E aí estava o diferencial dos políticos daquela época, como o Algemiro Manique de Barreto”, declarou o prefeito em exercício Ricardo Fabris, que enfatizou como legados do evento a construção da Vila Olímpica e a abertura de uma pista de atletismo no estádio Heriberto Hülse.

Lima, que dá nome à medalha, foi empresário do setor farmacêutico, desportista e graduado na segunda turma do curso de Educação Física da Universidade do Extremo Sul Catarina (Unesc). A paixão pelos esportes lhe permitiu atuar como atleta em times amadores e como dirigente em clubes como o Criciúma Esporte Clube e o Esporte Clube Próspera. Morreu em 1989, aos 38 anos de idade e, hoje, dá nome ao prédio administrativo da FME.

“Foi emocionante. Pudemos ver os nossos campeões e os nossos atletas aqui, eles mostrando que quando se faz uma homenagem em vida, realmente faz a diferença. Eu vejo o olhar deles e o semblante de satisfação por serem lembrados”, enfatizou Adriano Oselame, diretor da FME.

Foto: Eduardo Madeira / SCTodoDia

Homenageados e a emoção com a medalha

Dois dos medalhistas lembrados com a honraria foram Euclides Jerônimo Ribeiro e Renato Matos. Os dois competiram no atletismo e ajudaram no bom desempenho de Criciúma nos JASC. Ribeiro recebeu o ouro nos 100m e nos 200m e a prata no revezamento 4x100m, na qual Matos estava incluído também. No revezamento, aliás, os criciumenses chegaram a quebrar o recorde catarinense na fase semifinal.

“Foi uma experiência maravilhosa. A grande experiência, aliás, não foi subir no pódio, mas, sim, todo o processo”, resumiu Matos, que logo em seguida foi abraçado por Ribeiro e ouviu dele uma lembrança especial. “Foi uma emoção quando terminamos o 4×100. Ele [Renato Matos] veio até o meio da pista, porque seus pais estavam naquela arquibancada superlotada. Você tinha que ver a vibração dos pais dele com a presença”, contou.

Confira abaixo a reportagem completa:

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