Paulo da Farmácia diz não saber por que foi afastado da Câmara

O vereador Paulo da Farmácia (União) não sabe o motivo pelo qual foi afastado da Câmara de Vereadores de Criciúma. Paulo recebeu na última sexta-feira (22) a notificação de seu afastamento e já não participou da sessão legislativa desta segunda. No entanto, relata que ainda está tentando compreender a decisão.

“Fico triste, não sei o motivo. Uma coisa que me remete a acreditar [que levou ao afastamento] foi, provavelmente, uma ida à Prefeitura na semana passada, onde fui tratar de um assunto com o secretário de Obras sobre pavimentação de uma rodovia. Talvez tenha quebrado, com isso, uma das medidas cautelares”, disse Paulo em entrevista à Rádio Cidade em Dia.

Paulo foi uma das pessoas inicialmente investigadas pela Operação Caronte, que apura supostas irregularidades na prestação de serviços funerários em Criciúma. O vereador chegou a ficar afastado da Câmara por um período e precisou lidar com uma série de medidas cautelares. Dentre elas, não se aproximar ou manter contato com o prefeito Clésio Salvaro (PSD), que também é investigado pela ação.

Suplente, Paulo está desde agosto como vereador em Criciúma. Ele assumiu a vaga de Daniel Antunes (União), que foi afastado após decisão judicial. Apesar do recente afastamento, ele diz estar tranquilo quanto ao seu papel na Operação Caronte.

“Não existe a mínima possibilidade de eu estar envolvido no caso das funerárias. Estou 100% livre disso. Não há nada que prove que eu participei do caso. Não estou preocupado”, afirmou.

The post Paulo da Farmácia diz não saber por que foi afastado da Câmara appeared first on SCTODODIA.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.