Evento celebra conquistas do cheerleading no DF 

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Evento que celebra décadas de conquistas do cheerleading – esporte dos animadores de torcida – no Distrito Federal ocorreu hoje na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB). O Showcase Brasília Xtreme 2024: 10 anos de história, como foi chamado, reuniu diversos atletas da capital federal e serviu como uma vitrine para o crescimento da modalidade no DF. 

O Showcase acontece todos os anos no DF e serve para que as equipes que vão representar a capital federal no campeonato nacional apresentem as suas coreografias, funcionando como uma preparação para a grande competição que ocorrerá nos dias 07 e 08 de dezembro em São Bernardo do Campo, em São Paulo. O esporte alia alta performance e dinamismo, e tem atraído cada vez mais interessados pela modalidade. 

Conhecido como o esporte das líderes de torcidas, o cheerleading foi reconhecido pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) e pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB). O esporte combina dança, acrobacias de solo e pirâmides humanas. A modalidade é acessível a todos, e não impõe um padrão físico específico, sendo aberto a todas as pessoas. 

Ao Jornal de Brasília, o sócio da Brasília Xtreme, Lucas Augusto, destacou que o evento marca os 10 anos de história da equipe no DF.

Sobre o reconhecimento do COI e COB, e a possibilidade do esporte ir para as Olimpíadas, Augusto pontuou que seria um sonho para todos os atletas. “Balança os corações. Muitos atletas nossos nunca nem pensaram nessa possibilidade. Agora é uma coisa que podemos olhar para frente e pensar que podemos ser um atleta olímpico. Ter isso no horizonte de possibilidade anima muito os atletas”, enfatizou. 

O técnico Matheus Satori explicou que o evento ocorre sempre no fim de cada ano.

O cheerleading é um esporte inclusivo, como destacou Satori. “Todos podem participar, tanto homem como mulher. Nossa atleta mais nova tem cinco anos e o mais velho tem 39 anos, isso na equipe. Mas temos turmas de mães que também fazem aulas, mães com 50 anos. Qualquer pessoa pode participar”, enfatizou. 

A atleta Virgínia Lopes, 23 anos, pratica o esporte desde 2019, e conheceu o cheerleading na faculdade, na Universidade de Brasília (UnB). “Ver as meninas serem lançadas para cima e caindo sorrindo chamou a minha atenção. Com isso surgiu a vontade de querer experimentar. O fato de qualquer um poder fazer cheerleading é a melhor parte e foi o que me chamou para o esporte”, disse a atleta.

Para Virgínia, o reconhecimento que está surgindo é gratificante. “Antigamente as pessoas tinham muitas dúvidas. Mas hoje em dia as pessoas estão muito receptivas. As pessoas têm curiosidade e admiração e isso é gratificante para os atletas”, acrescentou a atleta. A jovem divide a carreira com a de maquiadora. 

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Atletas Virgínia Lopes, 23 anos e Pedro Tavares. Foto: Carolina Freitas/ Jornal de Brasília

Outro atleta de cheerleading é Pedro Tavares, de 28 anos. Ele pratica o esporte desde 2018 e fica feliz com os avanços que estão ocorrendo na modalidade no cenário esportivo. “Nós somos atletas de um esporte competitivo. Fazemos as nossas apresentações para ganhar pontos. Somos um esporte de mistura de várias coisas. Eu senti que agora não precisamos mais ficar explicando o que é o esporte, agora só falamos cheerleading e a pessoa já sabe o que é”, frisou Tavares. 

“É um esporte muito fácil de começar, a porta de entrada é tranquila. Os níveis iniciais são tranquilos e depois você pega uma técnica boa. Não é uma coisa que você olha e diz que é impossível. Tudo tem sua progressão. É um esporte gratificante nessa parte, você começa de baixo mas você vai crescendo muito rápido. Treinando bastante é possível chegar nos níveis mais altos”, acrescentou o atleta. 

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