O marco geodésico de Criciúma

Faltam 351 dias para o Centenário de emancipação de Criciúma.

Será que o Distrito de Rio Maina já está pensando na sua participação nos festejos alusivos à passagem do Centenário? E a pergunta que não quer calar: quando conheceremos a logotipia identificadora dos festejos alusivos ao nosso Centenário?

Enquanto a resposta é aguardada, vamos em frente…

Ontem falei do primeiro mapa da divisão urbana da nossa cidade, lavrado no ano de 1896. Esse mapa é apresentado num relatório descrito pela comissão que o desenhou, liderada por topógrafo prático. Nessa apresentação é lido que “o marco inicial das medidas geodésicas de Cresciuma está fincado ao lado direito da estrada que vem de Cocal para Cresciuma, sobre a linha divisória do lote nº 8 da linha Rio Cresciuma com os terrenos pertencentes à esta sede. Esse marco é de madeira Peroba, falquejado a três faces sendo a altura total de 1 metro e 40 cm e grossura de 15 x 15 cm ficando acima do selo em 80 cm”. Esse era o marco oficial para se buscar as medidas imobiliárias daquela Cresciuma.

Pela descrição que acabo de ler, o marco fora fincado na esquina da Rua Cel. Pedro Benedet com a Travessa Engenheiro Boa Nova, onde temos, hoje, um edifício residencial.                                     

Posteriormente foi transferido para a frente da prefeitura, na Praça Nereu Ramos até o advento do calçadão, quando foi levado para um dos canteiros da Praça, onde jaz em paz depois de morto pelo advento do GPS. E isso deveria ser escrito numa placa, ao seu pé.

Mas aquela Cresciuma, do final do Século 19, era um núcleo da ex-Colônia Imperial de Azambuja, e seus lideres já se preocupavam com o seu porvir, haja vista que, aos poucos, ela ia se organizando com seus serviços básicos e essenciais: aqui uma indústria de embutidos da suinocultura, ali uma ferraria para ferrar cavalos e outras serventias, lá uma selaria, acolá uma atafona, uma serraria, uma marcenaria, um açougue… enfim, o essencial para o seu crescimento. Inclusive o marco geodésico que evitava até morte entre a italianada que brigava por um centímetro de chão.

Eles não sabiam, mas estavam construindo a nossa emancipação.

E eu retornarei amanhã! Até lá amigos e um abraço do meu tamanho!

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