Gilmar Mendes vota a favor de habeas corpus de Robinho e julgamento empata no STF

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O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou nesta sexta-feira (15) o julgamento do pedido de soltura do ex-jogador Robinho, preso desde março por crime de estupro. O ministro Gilmar Mendes votou para soltar o condenado.

Gilmar deferiu a liminar que solicita a suspensão da sentença da justiça da Itália. Portanto, o placar está empatado em 1 a 1, já que o ministro Luiz Fux havia votado contra o pedido de habeas corpus (HC).

Os ministros analisam se será mantida a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que homologou a sentença italiana e mandou Robinho cumprir a pena de 9 anos por estupro coletivo no Brasil. O processo está na Corte do Supremo desde setembro, mas foi adiado após pedido de vista de Mendes. Para formar maioria serão necessário seis votos.

“A concessão de medida cautelar para que seja sustada a ordem de imediata prisão, sendo, ao final, concedida a ordem, para o fim de reconhecer a incompetência da Corte Especial do STJ para determinar a prisão do paciente”, disse o ministro Gilmar Mendes em seu voto.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou contrária o pedido de liminar emitido pela defesa de Robinho.

O ex-jogador da Seleção Brasileira está preso na Penitenciária II de Tremembé, no interior paulista. Em 2013, Robinho foi acusado de estupro por uma mulher albanesa em uma boate, em Milão.

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