

Núcleo Cablocos, em Iporanga – Foto: Reprodução/ND
A 320km de São Paulo e 230km de Curitiba, Iporanga é a cidade ideal para os amantes do turismo de natureza. Com menos de 5 mil habitantes, fica localizada entre dois Parques Estaduais de São Paulo: o Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR) e o Parque Estadual Caverna do Diabo.
Com cerca de 360 cavernas catalogadas, o município é conhecido como a “Capital das Cavernas”. São mais de 90% de área com Mata Atlântica e diversas cachoeiras ao longo do percurso.
O que fazer em Iporanga?
São diversos atrativos de ecoturismo entre passeios contemplativos nas cavernas e cachoeiras, ou turismo de aventura para aqueles que preferem as trilhas, o rapel ou o mountain bike. Para os amantes da natureza, o que não falta é opção.
Declarado como Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO, o PETAR se consagrou como um destino global. Nele estão localizadas as mais famosas cavernas, incluindo a Caverna do Diabo.
1. Caverna do Diabo

Caverna do Diabo, a mais famosa de Iporanga – Foto: Reprodução/ND
A mais famosa caverna de Iporanga é também a mais acessível. Descoberta há mais de 100 anos, era antes povoada por indígenas e quilombolas.
Toda a sua extensão possuí iluminação, possibilitando a visita tanto para o mais experiente público, quanto para quem nunca entrou em uma caverna.
2. Caverna de Santana

Caverna de Santana – Foto: Reprodução/ND
Entre as mais visitadas do Petar, a Caverna de Santana chama atenção pela impressionante beleza de seus salões e galerias, que podem ser percorridos por passarelas e pontes.
O interior da caverna abriga uma grande diversidade de espeleotemas (formações rochosas típicas desses ambientes), revelando paisagens únicas a cada curva.
Com vários quilômetros já explorados e mapeados, é considerada uma das cavernas com maior riqueza geológica da região, fazendo dela um verdadeiro espetáculo da natureza.
3. Cachoeiras do Sem Fim

Cachoeira do Sem Fim – Foto: Reprodução/ND
Ainda dentro do PETAR, as Cachoeiras do Sem Fim englobam 3 quedas ao longo do trajeto. Suas quedas são de 10, 4 e 11 metros. A entrada do local custa R$6.
Para os mais aventureiros, é possível agendar o rapel em uma das quedas-d’água. O local é incluso dentro da Mata Atlântica e é preservado com a ajuda dos locais. Sua estrutura conta com banheiros e trilhas bem conservadas.
Mais opções
Conhecida por sua biodiversidade, Iporanga oferece aos visitantes uma experiência completa em meio à Mata Atlântica.
Seja a pé ou de bicicleta, as trilhas da região revelam paisagens exuberantes e contato direto com a fauna e flora nativas, incluindo aves raras, pequenos mamíferos e uma impressionante variedade de plantas.
O mountain bike ganha cada vez mais adeptos no município. As rotas cortam áreas de mata preservada e oferecem desafios para ciclistas de diferentes níveis, desde iniciantes até os mais experientes.
Para quem prefere caminhar, as opções também são variadas. Há percursos leves, ideais para famílias e crianças, além de trilhas mais longas e técnicas, recomendadas para aventureiros em busca de superação e conexão com a natureza.
Em qualquer escolha, o visitante encontra muito mais do que exercício físico: o cenário é um convite ao equilíbrio, ao ar puro e à contemplação da riqueza natural da Mata Atlântica.
Como chegar a Ipironga?
Saindo da capital paulista, o acesso a Iporanga, no Vale do Ribeira, é feito principalmente pela Rodovia Régis Bittencourt (BR-116) até a cidade de Jacupiranga.
De lá, o motorista segue pela SP-193, estrada que corta trechos de Mata Atlântica e leva diretamente ao município.
O percurso tem aproximadamente 320 quilômetros e dura, em média, cinco a seis horas de carro, dependendo das condições do trânsito e do clima.
Quem parte de Curitiba, no Paraná, também encontra acesso rodoviário para Iporanga, no interior de São Paulo.
O trajeto começa pela BR-116 (Rodovia Régis Bittencourt) em direção ao estado de São Paulo, seguindo até a cidade de Jacupiranga, onde continua pela SP-193, o mesmo trecho de quem parte de São Paulo capital.
São cerca de 230 quilômetros de viagem, que podem ser percorridos em aproximadamente quatro a cinco horas.