Chefe da Otan, Mark Rutte pedirá expansão de 400% da defesa aérea e antimíssil

Os países-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) precisam ampliar sua defesa aérea e antimíssil em 400% para conter a ameaça da Rússia, segundo o secretário-geral da aliança, Mark Rutte.

Rutte dirá nesta segunda-feira, 9, durante visita a Londres, que a Otan precisa dar um “salto quântico” em sua defesa coletiva” para enfrentar crescentes ameaças e instabilidade, segundo trecho de discurso do secretário-geral divulgados com antecedência pela Otan.

Rutte deve se encontrar com o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, na sede do governo, semanas antes de uma reunião de cúpula da Otan na Holanda, onde a aliança de 32 países provavelmente aprovará um grande aumento nos gastos militares.

Assim como outros membros da Otan, o Reino Unido vem reavaliando seus gastos com defesa desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022. Starmer prometeu aumentar os gastos britânicos com defesa para 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2027 e para 3% até 2034.

Rutte propõe uma meta de 3,5% do PIB para gastos militares e outros 1,5% para “despesas relacionadas à defesa”, como estradas, pontes, aeroportos e portos marítimos. Na semana passada, ele afirmou estar confiante de que a aliança dará sinal verde à proposta de meta durante a cúpula, em Haia, nos dias 24 e 25 de junho.

No momento, 22 dos 32 países-membros atendem ou superam a meta atual de 2% da Otan. Fonte: Associated Press.

Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Estadão Conteúdo

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