PMMA: posso confiar? Especialista explica a segurança do produto

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Muitas pessoas desejam mudar assimetrias e deformações do corpo, mas não querem recorrer a cirurgias plásticas. As clínicas médicas disponibilizam diversos procedimentos não cirúrgicos, como por exemplo, o preenchimento com polimetilmetacrilato (PMMA). 

De acordo com o farmacêutico Carlos, Cunha, o PMMA é o único preenchedor definitivo que não é cirúrgico.  “É preciso dar crédito a ele porque, a cada procedimento existe um risco, então, ao utilizar um protocolo único, com profissional, técnica e preenchedor confiáveis, reduzimos os possíveis problemas da exposição a novos procedimentos”. 

O farmacêutico explica ainda que o PMMA é um dos maiores estimuladores de colágeno que existe. “Ele faz um crescimento tecidual, que faz com que haja um rejuvenescimento das células epiteliais daquela região, das células do tecido conjuntivo como um todo daquela região. Tudo depende da escolha correta do produto, técnica e profissional habilitado”.

Especialista em PMMA, o farmacêutico Carlos Cunha, revelou que o PMMA é um material médico seguro. “O PMMA é um material médico seguro, com eficácia e comprovação científica, como demonstrado pelo Ministério da Saúde”, destacou.

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Com baixa taxa de efeitos colaterais, PMMA ganha respaldo científico e do Ministério da Saúde.

Estudos científicos e a segurança do PMMA

Segundo o Ministério da Saúde, o PMMA é um produto seguro e com a menor taxa de efeito colaterais quando comparado com outros preenchedores, e isso está na Nota Técnica nº 37/2024, que foi publicada em 13 de novembro de 2024.

Há também vários outros estudos científicos, publicados internacionalmente, que reconhecem o PMMA como um preenchedor seguro e totalmente biocompatível com o corpo humano.  Exemplo disso é o artigo intitulado “Análise de 4725 Casos de Aumento Glúteo com Preenchimentos Intramusculares: Um Estudo de Coorte Clínico”, publicado na revista Plastic and Reconstructive Surgery-Global Open, que é editada pela Associação Americana de Cirurgia Plástica, sendo considerada a mais importante revista da área.

No estudo foi revelado que o preenchimento glúteo com PMMA apresentou uma taxa de eventos colaterais significativamente menor em comparação com procedimentos cirúrgicos, como implantes de silicone (30,5%) e enxerto de gordura (10,5%).

A análise científica demonstrou que o uso de injeções de PMMA a 30% para preenchimento glúteo mostrou ser seguro e eficaz, com uma taxa de eventos adversos de apenas 2,1% entre 4725 procedimentos realizados em 2801 pacientes. Isso significa que 97,9% dos procedimentos não apresentaram efeitos colaterais.

O estudo reforça ainda que o PMMA é biocompatível com o corpo humano, estimula a produção de colágeno e oferece resultados duradouros. Sua aplicação intramuscular ou subcutânea profunda é indicada para remodelação glútea. Logo, o uso do PMMA é uma alternativa não cirúrgica que gera benefícios duradouros. 

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Com anos de experiência, Carlos Cunha defende o uso seguro do PMMA para quem busca resultados naturais e permanentes.

Os benefícios do uso de PMMA destacados no artigo incluem: 

Resultados naturais e duradouros: o PMMA não é absorvido pelo corpo, proporcionando resultados de longa duração e aparência natural. 

Estímulo à produção de colágeno: após a aplicação, o PMMA atua como uma matriz que estimula a produção de colágeno e o crescimento do tecido muscular. 

Biocompatibilidade: o PMMA é um polímero sintético biocompatível, com baixa taxa de efeitos adversos e estabilidade no local de aplicação. 

Versatilidade: pode ser usado para remodelação corporal, correção de deformidades físicas e tratamento de irregularidades na pele. 

Baixa taxa de efeitos colaterais: o estudo mostrou uma taxa de eventos adversos de apenas 2,1%, sendo a maioria leve e transitória, como hematomas e edema. 

Segurança: por ser um procedimento não cirúrgico, os riscos relacionados à anestesia geral e contaminação são reduzidos. Além disso, o PMMA não apresenta risco de embolização quando aplicado corretamente. 

Aplicação personalizada: o volume e a técnica de aplicação são ajustados de acordo com as necessidades anatômicas de cada paciente.

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PMMA tem respaldo científico e aprovação do Ministério da Saúde, segundo especialista.

Ministério da Saúde reforça segurança do PMMA

Além de citar diversos estudos que reforçam a segurança do PMMA. A Nota Técnica nº 37/2024 cita que, desde a regulamentação do uso do PMMA no Sistema Único de Saúde (SUS), não foram registrados efeitos colaterais em decorrência destes procedimentos, desde que seu uso tenha ocorrido em conformidade com as diretrizes técnicas. E, relata que, “em um único serviço do Estado de São Paulo, foram realizados mais de 4.500 procedimentos desde 2010, sem nenhum registro de complicações graves”.

Também foi citado na Nota Técnica nº 37/2024 que publicações científicas recentes revisaram a taxa de efeitos colaterais no uso do PMMA, sendo que, cinco estudos, somados, acompanharam 1.643 pacientes, identificando a taxa de granulomas de “somente 1,43%. Outras complicações de longo prazo como inchaço persistente e presença de grânulos palpáveis também foram relatados, porém com frequência menor e elevados percentuais de satisfação de 89,9%”.

Preenchedores: PMMA tem a menor taxa de efeitos adversos

Outra publicação científica disponível no Jornal de Cirurgia Estética da Universidade de Oxford, revisou 52 estudos publicados entre 1969 e 2015. Entre os 7.834 pacientes analisados, técnicas como aplicação de ácido hialurônico, implante, retalhos locais e lipoenxertia apresentaram, respectivamente, índices de complicações de 39%, 30,5%, 22% e 10,5%. 

Já um levantamento do FDA que analisou 3.872 efeitos adversos em procedimentos de preenchimento registrados entre junho de 1993 e agosto de 2014, apontou um índice de efeitos colaterais menor do que 1% na aplicação do PMMA, contra 44% do ácido hialurônico, 40% do ácido poli-L-lático e 15% de hidroxiapatita de cálcio.

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