Santa Catarina está em estado de alerta máximo após a confirmação de um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul. A Secretaria da Agricultura e Pecuária (SAR) e a Cidasc emitiram uma nota técnica orientando medidas rigorosas de biosseguridade para proteger o estado e manter a confiança dos mercados internacionais. Além disso, há suspeita de um caso da doença em uma granja comercial no município de Ipumirim, no Oeste catarinense, fato que acende ainda mais o sinal de alerta.
As informações foram apresentadas pela presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos, durante uma reunião da Comissão de Agricultura e Desenvolvimento Rural. O encontro também contou com o superintendente da Ocesc, Ricardo Miotto, e teve como foco as ações de combate à gripe aviária adotadas pelo estado. O deputado Altair Silva (PP), presidente do colegiado, destacou a importância das iniciativas que visam proteger a avicultura catarinense.
Santa Catarina, que possui cerca de 5 mil propriedades avícolas comerciais, além de estruturas dedicadas à criação de perus, patos e marrecos, é o segundo maior exportador de carne de frango do país. Como medida preventiva, o estado proibiu a entrada de aves vivas e ovos férteis de 12 municípios gaúchos. A Cidasc reforçou que atua com monitoramento contínuo, fiscalizações e vigilância ativa e passiva nas propriedades.
Durante a reunião, foram aprovados requerimentos para a realização de eventos promovidos pela comissão. Entre os temas que serão debatidos estão os riscos dos defensivos agrícolas, a sustentabilidade da suinocultura, a sucessão familiar no campo e os desafios da produção leiteira. Os encontros ocorrerão em cidades como Chapecó, Concórdia, Campos Novos, São Miguel do Oeste e Pinhalzinho, com datas ainda a serem definidas.
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