A mediana do relatório Focus para o IPCA de 2025 passou de 5,51% para 5,50%, a quinta baixa seguida. Agora, está 1,0 ponto porcentual acima do teto da meta, de 4,50%. Considerando apenas as 63 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a medida passou de 5,50% para 5,47%.
A projeção para o IPCA de 2026 se estabilizou em 4,50%, colada ao teto da meta. Um mês antes, também era de 4,50%. Considerando apenas as 62 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana também ficou em 4,50%.
O Banco Central espera que o IPCA some 4,8% em 2025 e 3,6% em 2026, conforme a trajetória divulgada no comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) de maio. O fim do ano que vem é o horizonte relevante do colegiado.
Na última reunião, o comitê aumentou a taxa Selic em 0,5 ponto porcentual, de 14,25% para 14,75% – o maior nível desde julho de 2006. Desde setembro, quando o ciclo de aperto teve início, os juros já subiram 4,25 pontos.
A partir deste ano, a meta de inflação é contínua, com base no IPCA acumulado em 12 meses. O centro é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos. Se o IPCA ficar fora desse intervalo por seis meses consecutivos, considera-se que o BC perdeu o alvo.
A mediana do Focus para a inflação de 2027 permaneceu em 4,0% pela 13ª semana consecutiva. A projeção para o IPCA de 2028 permaneceu em 3,80%. Um mês antes, também era de 3,80%.
Estadão Conteúdo