Por João Pedro Carvalho
Viver do esporte é uma meta que muitas pessoas almejam conquistar. Segundo uma pesquisa levantada pelo Serasa em julho de 2024 que cerca de 56% do homens e 30% das mulheres sonham em viver do esporte que praticam, cerca de 80% entre homens e mulheres optam por desistir do sonho por falta de incentivo dos pais, problemas com dinheiro ou com lesões.
Outro problema para quem alcança a vida de atleta profissional, outro problema se inicia, a ausência em sua vida pessoal.
Alguns conseguem conciliar a vida entre treinos e relações pessoais. Em entrevista exclusiva à Agência CEUB, Gabi Gagliassi, atleta de vôlei pelo time do Tijuca e influencer digital, e seu namorado Felipe Motta, jogador de basquete pelo Botafogo Basquete e influencer, o casal, contou um pouco sobre a vida entre os treinos e a relação
Felipe afirma que se relacionar com alguém que também é atleta traz muito mais compreensão dentro da rotina, por terem uma vida de atleta e de influenciadores.
“A gente consegue entender todas as partes do dia a dia um do outro, seja de treino, seja hora de descansar, seja hora de gravar, a gente se ajuda muito.”
Gabi completa sobre os longos períodos sem se ver.
“A gente costuma enfrentar bastante isso, porque os nossos campeonatos acontecem ao mesmo tempo, então algumas vezes eu tenho que viajar e ficar fora uma semana, outras vezes ela tem que viajar e ficar fora alguns dias”.
Ele completa que durante o ano o casa fica longos períodos de tempo sem se ver.
“A gente dá o nosso jeito, conversamos, fazemos videochamadas, a gente sempre conversa o tempo inteiro”
“A gente já está acostumado com isso, vivemos isso no nosso dia a dia e a gente se ajuda muito e nos entendemos muito bem”.
Sobre conciliar a vida de influencer e atleta com a vida de casal, Felipe diz que consegue lidar até quando um sente um pouco mais de pressão em alguns momentos ou está passa por algum momento de dificuldade.
Gabi diz que, diariamente, eles aprendem uma coisa nova, seja como namorados ou como atletas.
Felipe cresceu na Itália e ela, no Brasil.
“A gente segue aprendendo diariamente coisas um do outro, coisas sobre o mundo, sobre as culturas, até mesmo para edições de vídeo, tudo é uma mistura de aprendizados”.
Supervisão de Luiz Claudio Ferreira