Exército israelense bombardeia hospital em Gaza

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O Exército israelense anunciou nesta terça-feira (13, data local) que bombardeou um hospital na Faixa de Gaza supostamente utilizado pelo movimento islamista Hamas para “atividades terroristas”.

O ataque põe fim à pausa nos combates respeitada por ocasião da libertação do refém americano-israelense Edan Alexander, mantido em cativeiro no território palestino desde outubro de 2023.

O Exército indicou no Telegram que havia atacado “um centro de comando e controle situado no hospital Nasser, em Khan Yunis”, no sul da Faixa de Gaza.

“Os altos dirigentes do Hamas continuam utilizando o hospital para atividades terroristas, usando de maneira cínica e brutal a população civil do hospital e de seu entorno”, acrescentou.

Por ora, não havia informação disponível sobre eventuais vítimas.

O ataque ocorre depois de uma suspensão dos bombardeios nesta segunda-feira, quando o Hamas libertou Edan Alexander, o último refém de nacionalidade americana ainda mantido em Gaza.

Alexander foi sequestrado em uma base do Exército no sul de Israel durante o ataque sem precedentes do Hamas de 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra.

Essa ação provocou a morte de 1.218 pessoas do lado israelense, a maioria civis, segundo um levantamento da AFP feito com base em dados oficiais de Israel.

Por sua vez, a ofensiva de represália israelense contra o território palestino governado pelo Hamas causou pelo menos 52.862 mortes em Gaza, também civis em sua maioria, segundo os dados publicados no domingo pelo Ministério da Saúde de Gaza, considerados confiáveis pela ONU.

© Agence France-Presse

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