

Mulher é presa por injúria racial durante jogo de futebol em Rio do Sul – Foto: ROLF/SCFC/ND
Uma mulher, de 37 anos, foi presa por injúria racial durante uma partida de futebol, em Rio do Sul, Vale do Itajaí, na manhã de domingo (11). Ela chamou um dos jogadores de “macaco” e “filhote de urubu”.
O caso ocorreu por volta das 11h30, no final da partida entre Red Bull e União da Barra, que terminou com o placar de 5 a 1. O atleta procurou agentes da GM (Guarda Municipal), responsáveis pela segurança no Estádio Municipal Alfredo João Krieck, e denunciou o caso.
‘Calor da emoção’, alegou mulher presa por injúria racial
Em depoimento à GM, a mulher alegou que os xingamentos ocorreram “no calor da emoção”. A esposa do jogador filmou as ofensas e o vídeo serviu como prova no caso.
A mulher foi presa em flagrante e conduzida ao presídio de Ituporanga. Agora, cabe à Justiça definir os próximos passos do processo.

Mulher foi presa por injúria racial e encaminhada ao presídio de Ituporanga – Foto: Divulgação/Deap
O que configura injúria racial
A legislação brasileira estabelece que o crime de injúria racial consiste em injuriar alguém em razão de raça, cor, etnia ou procedência nacional.
É, portanto, qualquer tratamento dado à pessoa ou a grupos minoritários que cause constrangimento, humilhação, vergonha, medo ou exposição indevida.

A injúria racial tem pena de dois a cinco anos de cadeia e multa, além de ser um crime imprescritível e inafiançável – Foto: Divulgação/ND
A injúria racial pode ocorrer de várias maneiras, como insultos, xingamentos, piadas ou qualquer outro comportamento que tenha o objetivo de humilhar ou menosprezar uma pessoa por sua raça ou origem.
O crime tem pena de dois a cinco anos de cadeia e multa, além de ser imprescritível e inafiançável.