O Instituto Brasília Ambiental firmou, no último dia 6, contrato com a empresa JCTM Comércio e Tecnologia Ltda. para a elaboração do Primeiro Inventário de Emissão de Poluentes Atmosféricos e a formatação da Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar no Distrito Federal. O acordo, firmado por meio do Contrato de Prestação de Serviços nº 02/2025, envolve investimento de R$ 435 mil e terá vigência de 18 meses.
A medida atende à Diretoria de Emergências, Riscos e Monitoramento Ambiental (Direm/Sulam) e representa uma iniciativa estratégica para o fortalecimento da gestão ambiental urbana no DF, cuja população ultrapassa 3 milhões de habitantes e vive em uma região de urbanização crescente no bioma Cerrado.
Segundo o Instituto, o inventário será uma ferramenta técnica fundamental para identificar as áreas com maior potencial de emissão de poluentes atmosféricos. Com base nesses dados, será possível implementar ações mais eficazes de fiscalização, regularização de empreendimentos emissores e políticas públicas de controle ambiental.
“O inventário e a rede de monitoramento permitirão aprimorar o controle da poluição do ar e oferecer dados mais precisos à sociedade e às instituições públicas”, afirmou o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. Ele destacou que a iniciativa é essencial para subsidiar políticas que regulem atividades potencialmente poluidoras.
Além da elaboração do inventário, o contrato prevê a modelagem da dispersão dos poluentes com base em dados técnicos e científicos, a produção do inventário de fontes poluidoras e o levantamento e estruturação da rede de monitoramento da qualidade do ar. Essa rede deverá ampliar a cobertura e a eficiência do sistema de vigilância ambiental no DF.
A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, também destacou o caráter preventivo da ação: “Monitorar e comunicar a qualidade do ar não é apenas uma medida ambiental, mas uma ação direta de proteção à saúde pública”.
Com foco na melhoria da qualidade de vida da população, especialmente de comunidades expostas a maiores concentrações de poluentes, o projeto busca integrar tecnologia, ciência e gestão pública em prol de um Distrito Federal ambientalmente mais saudável.