Grupo Alimentação e Bebidas sobe 0,82% em abril ante alta de 1,17% em março no IPCA

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Os preços de Alimentação e Bebidas aumentaram 0,82% em abril, após alta de 1,17% em março. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta sexta-feira, 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O grupo deu uma contribuição positiva de 0,18 ponto porcentual para o IPCA, que subiu 0,43% no mês.

Entre os componentes do grupo, a alimentação no domicílio teve alta de 0,83% em abril, após ter avançado 1,31% no mês anterior.

A alimentação fora do domicílio subiu 0,80%, ante alta de 0,77% em março.

Transportes

De acordo com o IBGE, os preços de Transportes caíram 0,38% em abril, após alta de 0,46% em março no IPCA. O grupo deu uma contribuição negativa de 0,08 ponto porcentual para o índice geral.

Os preços de combustíveis tiveram queda de 0,45% em abril, após avanço de 0,46% no mês anterior.

A gasolina caiu 0,35%, após ter registrado alta de 0,51% em março, enquanto o etanol recuou 0,82% nesta leitura, após alta de 0,16% na última.

Habitação

Os gastos das famílias brasileiras com Habitação passaram de uma elevação de 0,24% em março para uma alta de 0,14% em abril. O resultado levou a uma contribuição de 0,02 ponto porcentual para a taxa registrada pelo IPCA de abril.

A taxa de água e esgoto subiu 0,25%, devido aos reajustes de 4,17% nas tarifas em Goiânia em 1º de abril e de 9,98% no Recife desde 26 de abril.

A energia elétrica residencial teve queda de 0,08% em abril, com a incorporação de reajustes de 6,99% em Aracaju a partir de 22 de abril; de 0,91% em Campo Grande a partir de 8 de abril; redução de 1,68% em Fortaleza a partir de 22 de abril; reajuste de 2,07% em Salvador a partir de 22 de abril; e reajuste de 3,33% no Recife em 29 de abril.

Saúde e Cuidados Pessoais

O grupo Saúde e Cuidados pessoais saiu de um avanço de 0,43% em março para uma alta de 1,18% em abril, dentro do IPCA. O grupo contribuiu com 0,16 ponto porcentual para a taxa geral de abril

O resultado foi impulsionado pelo aumento de 2,32% nos produtos farmacêuticos, após a autorização do reajuste de até 5,09% nos preços dos medicamentos, a partir de 31 de março.

O item liderou o ranking de maiores pressões sobre o IPCA de abril, com uma contribuição de 0,08 ponto porcentual.

Houve influência também no grupo dos avanços de 1,09% nos itens de higiene pessoal e de 0,57% no plano de saúde.

Vestuário

O grupo Vestuário saiu de uma alta de 0,59% em março para uma elevação de 1,02% em abril, dentro do IPCA. O grupo contribuiu com 0,05 ponto porcentual para a taxa geral de abril.

As maiores contribuições partiram das altas na roupa feminina (1,45%), na roupa masculina (1,21%) e nos calçados e acessórios (0,60%).

Segundo o IBGE, o movimento sazonal de mudança de estação, com a chegada às lojas de novas coleções, explica os aumentos de preços.

Despesas Pessoais

O grupo Despesas Pessoais saiu de um avanço de 0,70% em março para alta de 0,54% em abril, dentro do IPCA. O grupo contribuiu com 0,05 ponto porcentual para a taxa geral.

Houve pressão dos aumentos nos subitens cigarro (2,71%) e serviços bancários (0,87%).

Estadão Conteúdo
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