Entrou nesta quinta-feira, 8, a fase decisiva para escolha do novo presidente regional do PT, com o lançamento formal da candidatura de Guilherme Sigmaringa Seixas, pertencente a uma longa dinastia petista local.
Sem ter disputado cargos antes, Guilherme é neto do patrono local, o advogado Antonio Carlos Sigmaringa Seixas, e filho do ex-deputado federal Luiz Carlos Sigmaringa, provavelmente o petista local com vínculos mais próximos com o então presidente Lula.
Eram conhecidas em Brasília as digitais de Sig na indicação de vários ministros de tribunais superiores. Sig morreu em 2018, sem nunca ter desempenhado funções na hierarquia partidária. Guilherme explicou que a sua não se trata apenas de uma candidatura, mas “de um chamamento à unidade , à retomada da força coletiva que construiu o nosso partido nas ruas, nas lutas e nos corações do povo”.
Aposta nos contrastes
Pesa a favor de Guilherme o fator renovação: ele não sofre desgaste por jamais ter ocupado cargo público e, assim, não enfrentar as mesmas resistências de figuras mais antigas no PT local que acumulam atritos ao longo dos tempos.
Também conta pontos o fato de não se identificar com correntes pretensamente renovadores que, na verdade, apenas criam novas resistências. Um exemplo pode ser dado por uma jovem candidata, cheia de frescor, mas que baseia sua pregação na defesa de presidiários e delinquentes.
As chances de obter apoio na massa petista, nos tempos atuais, é rigorosamente zero. Hoje as bandeiras minoritárias, a igualdade de gênero e outras relíquias e estão rigorosamente fora de moda no PT.