Nesta quinta-feira (8), cerca de 200 mulheres em situação de vulnerabilidade social receberam kits de maternidade produzidos por alunas do projeto Mateus, uma iniciativa da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) em parceria com a Federação Habitacional do Sol Nascente (Fehsolna). A entrega marcou o encerramento do curso gratuito de costura e crochê, que formou 30 alunas ao longo de seis meses.
Durante a cerimônia, que contou com a presença de autoridades locais, foram entregues certificados às participantes e distribuídos os kits, compostos por peças confeccionadas pelas próprias alunas: conjuntos de roupas, luvas, sapatinhos, manta e até um boneco de apego para os bebês.
A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacou o impacto social da iniciativa. “O Governo do Distrito Federal tem feito a diferença na vida das mulheres ao levar trabalho e cidadania a todas”, afirmou. Já a vice-governadora Celina Leão reforçou a importância do projeto. “Com um olhar para o futuro, este projeto não apenas capacita, mas também inspira mulheres a sonharem e construírem uma realidade melhor para si e suas famílias”, disse.
Idealizado por Edilamar Corrêa e sua filha, Aline Corrêa, o projeto nasceu após a perda de Mateus, filho e neto das fundadoras, que faleceu aos 8 meses em 2021. O que era dor se transformou em acolhimento, formação e geração de renda para dezenas de mulheres. “Transformar o luto em amor é nossa forma de manter o Mateus vivo na memória e ajudar outras famílias”, explicou Edilamar.
Moradora de São Sebastião e grávida do terceiro filho, Beatriz Alves, de 33 anos, foi uma das beneficiadas pela ação. “Há várias mãezinhas, como eu, que não têm condições de comprar o enxoval do seu bebê, e esse presente vai nos ajudar muito. Fui acolhida com muito carinho. Acho muito importante ver a comunidade unida ajudando a todas nós”, relatou.
As doações são destinadas a gestantes assistidas por programas sociais em parceria com conselhos tutelares do Sol Nascente e de Ceilândia, além de assistentes sociais do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), do Hospital Regional da Ceilândia (HRC) e de outras unidades de saúde locais.
Com informações da Secretaria da Mulher
