THAÍSA OLIVEIRA
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)
A bancada do PDT no Senado divergiu da bancada do partido na Câmara dos Deputados e anunciou nesta terça-feira (6) que vai se manter na base do governo Lula (PT), após a saída de Carlos Lupi do Ministério da Previdência.
A decisão foi tomada de forma unânime pelos três senadores do partido: Weverton Rocha (MA), líder do grupo, Ana Paula Lobato (MA) e Leila Barros (DF). A bancada disse ter considerado a afinidade com o governo Lula no Senado e em termos de projeto para o país.
“A decisão foi tomada tendo por base a afinidade da bancada com o governo tanto no projeto de desenvolvimento para o Brasil, como na maioria das pautas no Senado. A bancada do Senado respeita a posição da bancada na Câmara dos Deputados e, embora tenha um posicionamento diferente, reitera que o partido segue unido em defesa dos ideais trabalhistas”, disse Weverton em nota.
A bancada do PDT na Câmara anunciou nesta terça que ficará “independente”. Deputados federais do partido também decidiram discutir candidaturas alternativas para a eleição presidencial de 2026.
“Neste momento, estamos nos colocando em posição de independência”, disse o líder do PDT na Câmara, Mário Heringer (MG). “O PDT na eleição anterior ofereceu alternativa para a Presidência e a gente acha que podemos oferecer alternativa também para 2026.”
Em 2022, o PDT lançou à Presidência Ciro Gomes, que ficou em quarto lugar, com apenas 3% dos votos válidos. A sigla apoiou Lula no segundo turno.
A decisão de sair da base do governo foi tomada em reunião dos deputados do partido com Lupi na manhã desta terça. Ciro não participou do encontro.