Quis o destino — ou o mercado internacional — que a maior humilhação argentina de 2025 não viesse dos gramados, mas da geladeira. Sim, o país do ‘asado’, do ‘ojo de bife’ e do orgulho ‘parrillero’, agora vai importar carne do Brasil. Isso mesmo: enquanto Messi desfila em campo, o boi brasileiro desfila nas prateleiras portenhas.
A informação é oficial e saiu no jornal argentino ‘iProfesional’. E pode acreditar: para um argentino médio, essa notícia dói mais do que um 4 x 1. Porque uma coisa é perder uma Copa do Mundo, outra é ter que admitir que o ‘asado’ do domingo vem direto do vizinho que eles adoram chamar de “macaco”.
Claro, há motivos técnicos, econômicos e climáticos para isso — seca, inflação, custo de produção. Mas isso pouco importa no jogo da provocação. O importante é que, pela primeira vez em décadas, o churrasco argentino terá sotaque brasileiro. E nem precisa de VAR.
E sim, eles venceram o Brasil por 4 x 1 nas Eliminatórias. Parabéns. Mas sejamos justos: se importar carne é só uma fase ruim para a economia, perder um jogo também é só uma fase ruim para o futebol. A camisa pesa, e a nossa tem 5 estrelas no peito.
Aliás, enquanto os argentinos se empanturram com ‘asado’ made in Brazil, a nossa base vem forte. Endrick, Estevão & companhia já estão afiando as garras para comandar a nossa próxima geração.
No fim das contas, o placar moral do clássico está assim: 4 x 1 no futebol? Ok, anotado. Mas no churrasco? 10 x 0, Brasil. E com direito a farofa.
