Magalu recebe aporte de 130 milhões de dólares da IFC, do Grupo Banco Mundial, com foco em investimentos em tecnologia

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O Magalu anunciou ontem, 24, a captação de 130 milhões de dólares – aproximadamente 765 milhões de reais junto à International Finance Corporation (IFC), maior instituição global de desenvolvimento focada no setor privado e em mercados emergentes e membro do Grupo Banco Mundial.

Os recursos captados serão utilizados para avanços na área de tecnologia, uma das áreas fundamentais para a execução das estratégias de longo prazo da companhia. Em 2025, o Magalu foca na consolidação do seu ecossistema de negócios, que inclui a plataforma de varejo, serviços de logística, pagamentos e crédito, o Magalu Ads e a Magalu Cloud.

O contrato com a IFC possui prazo de cinco anos e tem incentivos atrelados ao aprimoramento da gestão socioambiental em todo o ecossistema da companhia, com destaque para indicadores de logística reversa e destinação de produtos eletroeletrônicos para reciclagem.

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Manuel Reyes Retana, diretor regional da IFC para América do Sul. (Foto: Divulgação)

 

“A celebração da operação de captação de recursos fortalece a nossa estrutura de capital e representa um aval importante da IFC para nossas políticas socioambientais”, diz Frederico Trajano, CEO do Magalu. “É um poderoso sinal de que estamos no caminho certo.”

A operação com a IFC também tem como consequência o alongamento do prazo médio de vencimento da dívida da companhia, reforçando a estrutura de capital.

“Nosso investimento na Magalu reforça o compromisso da IFC em apoiar a transformação digital e o desenvolvimento sustentável no Brasil. Ao aprimorar a infraestrutura tecnológica da Magalu buscamos impulsionar o crescimento inclusivo e a sustentabilidade ambiental, além de promover a geração de empregos mais qualificados no setor de varejo brasileiro,” disse Manuel Reyes Retana, Diretor Regional da IFC para América do Sul.

ESG no Magalu

O programa de logística reversa de eletroeletrônicos tem 525 lojas físicas no país habilitadas a receber esses resíduos, e coletaram 31 toneladas de produtos no ano passado. Além desse volume, outras 39 toneladas de lixo eletrônico foram recolhidas por meio do Mutirão do Lixo Eletrônico realizado em Franca, no interior de São Paulo, sede da empresa. No total, foram destinadas à reciclagem quase 70 toneladas — volume 300% maior do que o registrado em 2023.

O Magalu expandiu a rede de geração distribuída de energia que abastece suas operações em cinco estados: Bahia, Goiás, Mato Grosso, Pernambuco e Rio Grande do Sul. Ao todo, a empresa opera com 22 usinas fotovoltaicas e uma pequena central hidrelétrica, que suprem a demanda de eletricidade de 65% das filiais.

Para as unidades que não estão aptas a usar esse sistema, a empresa contratou fonte eólica no mercado livre de energia. Assim, 100% da energia elétrica consumida na operação tem origem em fontes limpas.

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Para fortalecer o terceiro setor no enfrentamento à violência de gênero, a companhia criou a Rede Magalu pelas Mulheres, que reúne 38 organizações beneficiárias do Fundo Magalu de Combate à Violência Contra a Mulher. Lançado em 2020, o fundo apoia iniciativas de acolhimento psicológico, orientação jurídica e geração de renda para vítimas de violência doméstica. Até o momento, foram destinados 4,7 milhões de reais a projetos de todo o Brasil.

Internamente, em linha com a Política de Diversidade e Inclusão, a empresa fortaleceu os Grupos de Afinidade, conduzidos por colaboradores em quatro temáticas: Diversifica (LGBT+), Quilombo (Raça), Para Todos (PcD) e Vozes (Gênero). Em 2024, os grupos reuniram mais de 600 pessoas em agendas semanais e promoveram 68 treinamentos de sensibilização para colaboradores. No desenvolvimento de carreiras, o Magalu lançou o Programa Move +, dedicado a desenvolver mulheres e pessoas negras para ocupar futuras posições de liderança.

A companhia fechou o ano com cerca de 42% de mulheres e 41% de pessoas negras em posições de liderança.

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