RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS)
A Polícia Militar do Rio de Janeiro comprou 4.000 capacetes balísticos para serem usados por agentes que atuam em operações especiais.
O equipamento, segundo a PM, visa diminuir o risco de tiros na cabeça. Números da corporação apontam que de todos os policiais militares mortos em serviço de 2020 a 2025 (64) 69% deles (44) foram atingidos por disparos na cabeça.
“Os capacetes protegem os policiais contra projéteis de armas de fogo, estilhaços e explosões, além de aliviar impactos diretos”, afirma a corporação em nota.
Os capacetes, obrigatórios, vão equipar PMs das unidades que atuam em operações especiais, no GAT (Grupamento de Ações Táticas) e no Patamo (Patrulhamento Tático Móvel). Eles custaram R$ 10 milhões, diz a polícia.
“Pela natureza da missão, esses policiais estão mais expostos a riscos. Por isso, o nosso setor de logística baseou-se nesse critério para distribuir o novo equipamento”, afirmou, via nota, o coronel e secretário da PM, Marcelo de Menezes.
Em 2023, a PM fluminense comprou 1.078 capacetes anti-trauma para agentes que atuam na contenção de distúrbios, como manifestações. O capacete resiste aos impactos de pedras e objetos.
Os capacetes comprados na atual remessa, de fibra sintética e com regulagem no crânio e queixo, são considerados “relativamente leves e bastante eficientes” pela PM. A corporação diz que os equipamentos dão “estabilidade térmica”, sem esquentar muito a região do crânio.
A polícia tem realizado desde 2023 treinamentos em que agentes são ensinados a usar o equipamento e alertados sobre a importância dele.