

Florianópolis reforça Família Acolhedora e busca mais famílias para o programa – Foto: PMF/Divulgação
Criar um ambiente seguro, afetivo e temporário para quem mais precisa. É com esse objetivo que o Programa Família Acolhedora, coordenado pela Semas (Secretaria Municipal de Assistência Social) de Florianópolis, está em busca de novas famílias interessadas em acolher crianças e adolescentes afastados do convívio familiar por decisão da Justiça.
Diferente de serviços de acolhimento institucional, como abrigos ou casas-lar, o programa garante uma experiência mais próxima da realidade familiar e estimula o desenvolvimento emocional, social e físico dos acolhidos — enquanto aguardam por decisões judiciais, como o retorno à família de origem ou encaminhamento para adoção.
Coordenado em parceria com o Instituto Hope House, o serviço é responsável por selecionar, cadastrar e capacitar as famílias interessadas. O programa está com vagas abertas e atua diretamente para ampliar o número de lares disponíveis, garantindo que mais jovens possam ser acolhidos de forma humanizada.
“O programa é muito positivo no sentido de proporcionar este acolhimento a crianças e adolescentes, e garantir que se desenvolvam da melhor forma possível. Por isso, nossa gestão está trabalhando para ampliar o número de famílias cadastradas e, consequentemente, atender mais jovens”, explica o secretário municipal de Assistência Social, Bruno Souza.
Atualmente, há apenas oito famílias cadastradas, e o objetivo é ampliar esse número para atender à demanda existente.
Quem pode ser uma família acolhedora?
Podem participar do programa pessoas com mais de 21 anos, que morem em Florianópolis, tenham disponibilidade de tempo e interesse genuíno em oferecer proteção e afeto. Não é necessário ter um arranjo familiar tradicional, mas sim disponibilidade emocional e concordância de todos os membros da casa.
O processo de seleção inclui entrevistas, capacitações e acompanhamento por uma equipe técnica. As famílias não podem manifestar desejo por adoção durante o acolhimento, já que a função é provisória — até que a criança possa retornar à sua família de origem ou seguir para adoção legal.
“Temos presenciado transformações significativas: crianças que chegam fragilizadas e, ao final do acolhimento, saem mais felizes, seguras e preparadas para seguir em frente”, relata a coordenadora do programa na Hope House, Daniele Lima Ramos.
“Com o acolhimento, elas são mais estimuladas, têm sua autoestima e autoconfiança fortalecidas, e conseguem manter vínculos sociais e comunitários”, acrescenta.
Como se cadastrar
Famílias interessadas devem preencher o formulário de pré-cadastro disponível no site do Instituto Hope House ou entrar em contato pelo telefone (48) 99606-7287. Após o primeiro contato, uma equipe técnica realiza as etapas seguintes do processo de habilitação.
Outras informações também estão disponíveis no site da Prefeitura de Florianópolis: Família Acolhedora – PMF.
Conforme determina a Lei Municipal nº 10.199, de 27 de março de 2017, a Prefeitura Municipal de Florianópolis informa que a produção deste conteúdo não teve custo, e sua veiculação custou R$2.000,00 reais neste portal.