Gente, estava assistindo a um podcast na minha smart tv de 90 polegadas para acompanhar o bate-papo da queridíssima Juliana Silveira. E, amores… Eu fiquei pasma com o relato de assédio que a diva sofreu durante os bastidores de uma novela da Record. Fiquei, e ainda estou, completamente indignada com esse caso.
Acontece que a atriz Juliana Silveira concedeu entrevista ao podcast ‘Papagaio Falante’ e surpreendeu ao comentar sobre a única vez em que foi vítima de assédio. A artista revelou que demorou para entender o que estava acontecendo e que chegou a suspeitar de um colega de elenco.
“Aconteceu só uma vez na minha vida. Foi muito chato. Eu demorei para entender que a intenção dele era outra. Eu primeiro fiquei achando que ele era meu amigo”, iniciou o desabafo.

Juliana contou que o assédio aconteceu durante os bastidores da novela Balacobaco (2012), onde ela interpretava uma mergulhadora.
“Dos cinco diretores da novela, um era mergulhador profissional. Então, quando tinha cena de mergulho, ele ia comigo porque ele levava a câmera. E a gente foi ficando amigo, né? Porque ele virou um ponto de apoio pra mim. E tava tudo certo, era cara maneiro, não tinha questão nenhuma.”
Ela confessou que, após a aproximação amigável durante as cenas de mergulho, começou a receber cantadas de um número desconhecido, e que, inicialmente, atribuiu as mensagens a um ator do elenco.
“Eu demorei para descobrir [quem era] porque eu não tenho telefone de diretor nenhum, eu sempre tenho o telefone da produção. E aí, vi um número desconhecido passando umas mensagens de ‘cantadinha’. E aí, eu comecei a desconfiar do Bruno Ferrari, porque ele era o meu par romântico e a gente estava fazendo muita cena.”
Apesar das suspeitas, ela percebeu que não havia chances de Bruno ser o assediador.
“O Bruno já era casado com a Paloma [Duarte]. E eu pensei: ‘Meu Deus, eu já fiz milhares de novelas com o Bruno, já fui par romântico dele mais de cinco vezes e a gente é muito amigo, e ele é muito calado. E eu falei: ‘Quem será?’ Porque, de homem, eu só faço cena com o Bruno. Era um número desconhecido e eu não tinha o telefone do Bruno”, contou.

E continuou: “Na minha cabeça, eu não pensei: ‘Ah, é o diretor!’.”
Juliana afirmou que, após as cantadas via WhatsApp, começou a receber bilhetinhos com o mesmo conteúdo quando ia estacionar o carro no set de gravações, e foi nesse momento em que chegou no limite.
“Eu imaginei que as mensagens iriam parar. Aí, chegava bilhetinho no carro quando eu ia pegar estacionamento… E um dia eu não aguentei, e falei: ‘Eu preciso descobrir quem é essa pessoa!’. Aí, eu liguei na produção, e descobri que era o número do diretor”, completou.