Convocado pelo pastor Silas Malafaia, o ato na Avenida Paulista no domingo (6) em favor da anistia aos presos pelo 8 de janeiro de 2023 levou às ruas 45 mil pessoas, de acordo com o monitor da Universidade de São Paulo. Mais que o ato na praia de Copacabana há algumas semanas, que teve 18 mil. Bem mais que o ato contra a anistia na mesma Paulista, que teve 7 mil pessoas.
Mas, por outro lado, bem menos que o ato em favor do ex-presidente Jair Bolsonaro que o mesmo Malafaia realizou na Paulista em janeiro do ano passado, com 185 mil pessoas. Então, é preciso avaliar até que ponto esse ato poderá pressionar o Judiciário e o Congresso a mudarem a situação de Bolsonaro. Mesmo com mais gente, o tema não parece empolgar tanto as ruas.
E, assim, não produz mudanças no sentimento da Justiça ou do Congresso. Na Justiça, nem mesmo os próprios aliados de Bolsonaro vislumbram a essa altura um quadro diferente da condenação. No Congresso, o projeto de anistia segue sem as 237 assinaturas necessárias para tramitar em regime de urgência, o que faz o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), não se mover em favor dele. Esse quadro é o tema do JBrNews de hoje. Com Rudolfo Lago.