Deve ser votado ainda esta semana, assim de repente, o novo Código Eleitoral. Tem pontos mais chamativos, como o aumento de vagas para mulheres. Mas são as entrelinhas, é claro, que incorporam as mudanças para valer.
O Código incorpora, por exemplo, o projeto da deputada Dani Cunha, filha do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, que fixa o prazo máximo de oito anos para qualquer pena de inelegibilidade.
Os partidos não precisarão mais prestar contas dos gastos eleitorais à Receita Federal. No total, o novo código constitui um calhamaço de 894 artigos em 392 páginas na versão original. Gente malvada diz que em quase 900 artigos, dá para esconder aí algumas centenas de jabotis.