Aprovação de Haddad cai de 41% para 10%, diz pesquisa

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A avaliação do mercado financeiro sobre o trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, teve aguda deterioração entre o levantamento anterior da pesquisa conduzida pela Genial/Quaest, em dezembro, e o de março, divulgado ontem. O porcentual de avaliações negativas subiu de 24% para 58% no intervalo, com as avaliações positivas retrocedendo de 41% para 10%. A avaliação regular passou de 35% para 32%.

Foram feitas 106 entrevistas com fundos de investimentos em São Paulo e no Rio de Janeiro, por meio de questionários online entre os dias 12 e 17 de março. Participaram gestores, economistas, analistas e tomadores de decisão.

Para 85% do mercado, houve enfraquecimento do ministro Haddad, comparado a 61% da pesquisa anterior. O porcentual de que ele continua com o mesmo grau de força passou de 35% em dezembro para 14% em março, enquanto o de fortalecimento declinou de 4% para 1%.

Para 93%, a política econômica do governo está na direção errada, em comparação a 96% em dezembro. E, para 92% dos ouvidos, Lula é o principal responsável pela política econômica, comparado a 5% que a atribuem a Haddad.

Para os próximos 12 meses, 83% do mercado aguarda piora econômica, comparado a 88% no levantamento de dezembro. E, para 58%, há risco de o Brasil entrar em recessão em 2025.

GOVERNO LULA

Segundo a mesma pesquisa, a avaliação do governo Lula pelo mercado financeiro foi considerada negativa por 88% dos entrevistados. O resultado do levantamento anterior, em dezembro, mostrava insatisfação ainda maior, correspondente a 90%.

A avaliação positiva do governo Lula passou de 3% para 4%, entre dezembro e março, enquanto a percepção de que a administração é regular foi de 7% para 8% no mesmo intervalo, aponta a Genial/Quaest.

Para 64%, a alta de preços dos alimentos é o principal motivo para a perda de popularidade de Lula, enquanto 56% consideram ser os equívocos na política econômica e 41%, o aumento de impostos.

Estadão conteúdo

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