Rachaduras, mofo, infiltração, falta de ventiladores: pais reclamam de estrutura de escola da zona rural de Itapetininga


Casa utilizada como escola municipal está com rachaduras, mofo, infiltrações e estrutura comprometida, preocupando os pais e responsáveis dos alunos que estudam no local, na escola municipal do bairro Rio Acima. Escola ‘provisória’ que funciona há oito anos preocupa pais de Itapetininga
A Escola Municipal José Pires de Campos, bairro Rio Acima, que fica há mais de 30 km distante do centro de Itapetininga (SP), tem causado preocupação nos pais de alunos devido as más condições do prédio que está com rachaduras, mofo, infiltrações e estrutura comprometida.
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Pamela Pereira, agricultora, conta a situação vivenciada pelos alunos. “Ventiladores não funcionam e tem professor que trouxe o ventilador de casa para aguentar o calor que está fazendo. A sala da diretora é divida com a cozinha, só com um armário de divisão”.
“Os banheiros não têm tranca nas portas, e todos os alunos, professores usam os mesmos banheiros, tirando a privacidade. Sai e tem 20 pessoas ali esperando para usar também”, reforça.
Casa utilizada como escola municipal está com rachaduras, mofo, infiltrações e estrutura comprometida
Reprodução/TV TEM
Conforme as famílias dos alunos, já são oito anos que as aulas ocorrem em uma casa improvisada, com cerca de 70 alunos que frequentam a Escola Municipal José Pires de Campos.
“Mudaram para uma casa com a esperança de ser algo provisório, mas esse provisório está até hoje. Saiu da escola atual e foi para uma casa pequena, onde o proprietário pediu de volta e a escola retornou para esta escola”, descreve Liliane Almeida Bueno, mãe de um dos alunos.
“A gente já tem papéis protocolados lá na prefeitura, esperando melhorias e cuidados com relação a essa escola, mas até agora nada de resposta e retorno”, continua Liliane.
“Não aguentamos mais essa atitude. Nós queremos o direito dos nossos filhos, não estamos pedindo nada de exagero, o que a gente quer é um ambiente escolar saudável para eles estudarem”.
Outro fator vivenciado pelos moradores ocorre em época de chuva, quando o acesso até a escola fica comprometido
Reprodução/TV TEM
Além da situação precária do local, os pais explicam que crianças de séries diferentes estudam na mesma sala, por falta de espaço adequado. “Se tivéssemos uma sala a mais aqui na escola, já iria facilitar, não só para o meu filho que é autista, mas para outros alunos que também tem problemas no aprendizado”, conta Daiana de Sales Marques.
Outro fator vivenciado pelos moradores ocorre em época de chuva, quando o acesso até a escola fica comprometido, em que o transporte escolar não circula e alguns alunos precisam faltar.
Em nota, a Prefeitura de Itapetininga informou que está elaborando um relatório detalhado sobre as condições do prédio, para, em seguida, tomar as medidas necessárias para a reforma da unidade, prevista ainda para esse ano, quando serão feitas todas as adequações estruturais.
A prefeitura afirmou à TV TEM que novos ventiladores estariam sendo instalados nesta terça-feira (25) no prédio e as instalações elétricas estão sendo revisadas.
Já em relação ao aluno com transtorno do espectro autista, a Secretaria de Educação disse que o estudante frequenta a classe regular e é acompanhado de um monitor.
Pais reclamam da falta de estrutura em escola de Itapetininga
Reprodução/TV TEM
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