“Buscar um meio-termo”, diz vereador sobre passagem

O reajuste na tarifa do transporte público coletivo urbano de Criciúma foi um dos temas abordados no podcast do SCTodoDia. Com uma correção cooperativa baseada no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2024, os usuários que utilizam os cartões CriciúmaCard Cidadão e CriciúmaCard Vale-Transporte tiveram o valor da passagem reajustado de R$ 5,00 para R$ 5,25. Já os professores passam a pagar R$ 3,95 (CriciúmaCard Professor) e os estudantes, R$ 2,65 (CriciúmaCard Estudante).

O convidado ao programa, vereador Marcio Darós ressaltou a necessidade de um estudo aprofundado sobre a planilha de custos e destacou que a Câmara acompanhará de perto a análise realizada por uma empresa reguladora contratada pelo município. Segundo Darós, a transparência é fundamental para garantir um equilíbrio entre os interesses da população e a sustentabilidade do sistema de transporte.

“A passagem de ônibus sempre será uma prioridade no governo. O reajuste acontece, mas sabemos que o custo do transporte público é alto. Manter uma frota envolve despesas com combustível, manutenção e funcionários. O aumento nunca reflete totalmente a realidade econômica do país, e precisamos garantir que os valores sejam justos para todos os lados”, afirmou.

O parlamentar também destacou que há um alto número de gratificações no sistema, o que impacta diretamente na composição da tarifa. Segundo ele, cerca de 23% dos usuários são idosos que têm direito à isenção. “Nós não somos contra isso, pelo contrário, é um benefício essencial. Mas precisamos discutir de onde sairá o recurso para cobrir essas isenções”, pontuou.

Para evitar que o aumento da tarifa onere ainda mais os trabalhadores que pagam a passagem integral, Darós defendeu que o município estuda alternativas para subsidiar parte do valor. “Se a empresa pede sete reais como tarifa ideal, precisamos buscar soluções para cobrir essa diferença. Não podemos simplesmente repassar esse custo ao usuário”, explicou.

O vereador reforçou que a Câmara seguirá acompanhando o processo e cobrando soluções do Executivo e das empresas de transporte. “Nosso papel é buscar um meio-termo. Não podemos deixar a empresa quebrada, mas também não podemos penalizar quem já sente o peso no bolso. Vamos continuar discutindo e avaliando os estudos para encontrar uma saída viável”, concluiu.

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