Valorização imobiliária cresce 15% em Itajaí

Itajaí tem se destacado, cada vez mais, no cenário imobiliário nacional. Um recente estudo da Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) revelou o surpreendente crescimento de 15% no preço médio do metro quadrado na cidade em relação a 2023, alcançando a marca de R$ 17,1 mil e ficando atrás apenas da vizinha Balneário Camboriú.

Balneário Camboriú lidera o ranking com o maior preço médio do m² na região, atingindo R$ 31,6 mil, crescimento de 4% em relação ao ano anterior. Na sequência vem Itajaí, com um preço médio de R$ 17,1 mil por m2. Florianópolis é a terceira da lista, com preço médio de R$ 16 mil o m2, seguida por Porto Alegre (R$ 13,7 mil) e Curitiba (R$ 13,2 mil). As capitais gaúcha e paranaense apresentaram altas de 6% e 10%, respectivamente, no preço médio do m2 em setembro de 2024, em comparação ao mesmo mês de 2023.

O desempenho de Itajaí chama a atenção, principalmente quando comparado a grandes centros como Florianópolis e Porto Alegre. Apesar de ter uma população menor, a cidade catarinense apresentou um Volume Geral de Vendas (VGV) de lançamentos e vendas superior a essas metrópoles, demonstrando um potencial de crescimento expressivo e a busca por novas oportunidades no mercado imobiliário.

“O crescimento imobiliário de Itajaí é impulsionado pelo desenvolvimento econômico da cidade, pela localização estratégica e pela busca por qualidade de vida. A cidade oferece uma infraestrutura completa, um litoral paradisíaco e um ambiente de negócios favorável, o que atrai tanto investidores quanto moradores. Esse resultado é fruto de um trabalho conjunto entre o setor privado, o poder público e a sociedade civil, que têm atuado para tornar Itajaí um lugar ainda melhor para se viver e investir. Acreditamos que esse crescimento será sustentável e que a cidade continuará a se destacar no cenário imobiliário nacional”, pontua o presidente do Sinduscon de Itajaí, empresário Eduardo Luiz Agostini da Silva.

O estudo também aponta para uma concentração do mercado nos segmentos de alto padrão e luxo, com uma menor participação do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) em algumas cidades. Essa situação se deve aos altos preços dos imóveis, que dificultam o acesso à moradia para famílias com menor renda.

“O mercado imobiliário catarinense apresenta um cenário positivo, com perspectivas promissoras para os próximos anos. A busca por qualidade de vida, aliada à beleza natural do Estado, continua atraindo investidores e compradores. No entanto, é fundamental que o governo e a iniciativa privada trabalhem em conjunto para ampliar o acesso à moradia, especialmente para famílias com menor renda, através de políticas habitacionais mais eficientes e flexíveis”, completa o presidente do Sinduscon.

 

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