Relatório preliminar de acidente aéreo nos EUA deve sair em 30 dias

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS)

O relatório preliminar da colisão entre um avião e um helicóptero perto de Washington D.C. deve sair em 30 dias. A informação foi divulgada pelo Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos nesta quarta-feira (30).

Já o relatório final deverá ser divulgado após a conclusão da investigação. Segundo Todd Inman, membro do conselho, a equipe investigava ficará no local do acidente o tempo necessário para obter as informações necessárias para indicar a possível causa da colisão. “Nossa missão é entender não apenas o que aconteceu, mas porque aconteceu e fazer recomendações de segurança para que isso não aconteça de novo.”

Autoridades não irão especular sobre as supostas causas do acidente, disse Inman. O conselho também colocou à disposição das empresas e autoridades envolvidas corpo técnico e equipamentos para a investigação do caso.

Identificação das vítimas ficará a cargo do serviço forense de Washington. Um grupo de assistência às famílias das vítimas foi montado para apoiá-los neste momento.

Grupos de trabalho de operações analisarão o histórico de acidentes aéreos antes da colisão desta quarta. Também haverá grupos para analisar as documentações das aeronaves, peças, possibilidade de erro humano e outras informações coletadas na investigação.

Jennifer Homendy, chefe do NTSB, disse que não ouviu as declarações do presidente Donald Trump sobre o caso. Mais cedo, o republicano tentou atribuir parte da culpa do acidente aéreo aos governos de Barack Obama e Joe Biden. Sem provas, ele também tentou relacionar o caso com políticas de diversidade.

“Como parte de toda a investigação, nós olhamos para o lado humano, a máquina e o ambiente. Olharemos para todos esses fatores envolvidos no acidente. Isso é padrão em qualquer parte da nossa investigação. (…) Temos muita informação, mas precisamos de tempo para verificá-las”, disse Jennifer Homendy, chefe do NTSB.

As caixas-pretas do avião e do helicóptero estão submersas e ainda não foram recuperadas. Homendy explicou que não é incomum que o NTSB trabalhe com caixas-pretas que ficaram submersas e há um setor no conselho responsável por essa análise.

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