Como identificar o sinal verde na linguagem não verbal

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Você costuma interpretar a linguagem não verbal antes de agir? Se sim, parabéns, você está no caminho certo para melhorar suas relações interpessoais e paqueras. Se não, que tal começar a prestar mais atenção nos sinais que as pessoas dão, indicando se estão disponíveis, interessadas ou não?

As formas de cortejar mudam com o tempo, à medida que costumes, culturas e gerações evoluem. Hoje, quem toma a iniciativa nos relacionamentos varia muito, dependendo do ambiente e das pessoas envolvidas. Em locais mais conservadores, homens ainda costumam dar o primeiro passo. Já em cenários mais modernos, mulheres se sentem à vontade para agir primeiro, sem preconceitos.

Uma pesquisa do ParPerfeito com 5 mil usuários mostrou que, embora as mulheres prefiram que os homens tomem a iniciativa, isso está longe de ser uma regra rígida. Entre os homens de 26 a 33 anos, 67% afirmam tomar a iniciativa, enquanto 66% das mulheres preferem esperar. Já entre os homens de 34 a 41 anos, esse número sobe para 78%, com 53% das mulheres se sentindo mais seguras para dar o primeiro passo. Clarissa Assumpção, diretora de marketing do grupo Match, explica: “As mulheres ainda esperam que os homens façam a primeira abordagem, mas estão abertas a tomar a iniciativa quando sabem o que querem. O mundo da paquera está mais democrático, o que favorece a clareza nas relações.”

Como ler os sinais

Muitas mulheres gostam de tomar a iniciativa, mas, historicamente, esperam que os homens façam o primeiro movimento. Ainda assim, quando a oportunidade não surge, elas podem ir atrás do que desejam. O mesmo acontece quando percebem que o homem é tímido ou estão especialmente interessadas.

Observar os sinais certos pode evitar frustrações. Por exemplo, um sinal verde ocorre quando a outra pessoa puxa assunto e não deixa o diálogo morrer rapidamente, mostrando interesse em prolongar a conversa. Em contrapartida, uma resposta monossilábica como “sim”, “não”, ou um simples “obrigado” pode ser um sinal vermelho.

Outro sinal vermelho clássico é virar as costas. Isso, salvo exceções como uma foto ou distração momentânea, indica desinteresse, já que excluir visualmente alguém é um forte indicativo de falta de conexão. O contato visual também é essencial: quando alguém evita ou desvia o olhar, pode ser um sinal de desinteresse ou, em alguns casos, timidez. Já manter o olhar fixo várias vezes é um sinal verde claro, mostrando que a pessoa está interessada e espera que você se aproxime.

Sinais claros de interesse

Um sorriso inesperado ao ver você é um dos sinais mais positivos. A pessoa pode estar quieta, mas sua presença a faz sorrir, gesticular mais e se expressar com entusiasmo. Outro indício comum entre as mulheres é “desfilar” na sua frente, tentando chamar sua atenção, mesmo que você não perceba de imediato. Muitas vezes, esses gestos são mal interpretados, especialmente por pessoas ciumentas, mas geralmente são formas de se destacar para alguém de interesse.

O toque físico sutil, como um leve toque no ombro, braço ou costas, também demonstra proximidade e interesse. Nos homens, a postura de “pavão”, como estufar o peito ou abrir os braços, pode ser um comportamento inconsciente de demonstração de interesse.

Atenção aos sinais digitais

No mundo digital, as interações também precisam ser analisadas com cuidado. Curtidas em posts ou visualizações de stories podem ser sinais de interesse, mas não são conclusivos. É importante não ficar preso ao “achismo” das redes sociais. Para evitar confusões, a melhor saída é uma conversa clara e direta, tirando as dúvidas e trazendo certeza às intenções.

Avance além dos sinais

Embora interpretar sinais seja útil, o próximo passo é a comunicação direta. Não adianta ficar preso apenas à leitura de gestos e olhares. O diálogo é essencial para transformar essas primeiras pistas em algo mais sólido, como um relacionamento. Portanto, deixe o medo de lado, interprete os sinais e, mais importante, busque esclarecimento através da conversa.

Em resumo, os sinais não verbais servem como um guia, mas a verdadeira clareza vem da comunicação. Vá além dos gestos e das trocas de olhares e aposte no diálogo para transformar o interesse em algo concreto.

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