Todos do lado de fora

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Bia Kicis foi a única brasiliense a participar do grupo de deputados federais que seguiu para Washington na tentativa de participar da posse do presidente Donald Trump.

O grupo foi coordenado – só podia ser – por Carla Zambelli, aquela da arma nas mãos pelas ruas paulistanas. Bia e Carla pertencem ao PL bolsonarista, como quase todos os integrantes do grupo, casos de Eduardo Bolsonaro, Luiz Philippe de Orleans e Mário Frias, todos de São Paulo; Coronel Fernanda, de Mato Grosso; Giovanni Cherini, do Rio Grande do Sul; Coronel Chrisóstomo, de Rondônia; Sílvia Waiapi, do Amapá; Gustavo Gayer, de Goiás, Cabo Gilberto Silva, da Paraíba; Marcos Pollon, de Mato Grosso do Sul: Joaquim Passarinho, do Pará; Sargento Gonçalves do Rio Grande do Norte; e mais Marcel van Hatten, do Partido Novo, RS; e Messias Donato, do Republicanos, ES. Mas ficaram todos do lado de fora. Não havia como entrarem na rotunda do Congresso, onde ocorreu a posse de Trump.

A maioria deles, como Bia Kicis, assistiu pela televisão. O jeito foi se contentarem com o baile de gala, o mesmo de que participou Michelle Bolsonaro, e contatos com parlamentares de direita, sempre enfrentando um frio de até 12 graus negativos.

O que ela mais gostou

Mesmo sem trocar uma só palavra com Trump, Bia Kicis ficou empolgada com suas primeiras medidas e palavras. Gostou antes de tudo, do perdão presidencial aos baderneiros que invadiram o Congresso norte-americano em uma tentativa de evitar a contagem de votos que referendaria a vitória de Joe Biden nas urnas. Claro, acha que pode ser um exemplo para o Brasil fazer o mesmo para os invasores das sedes dos três poderes. “É uma prévia do que acontecerá no Brasil”, sentenciou.

Acha também que pode vir dos Estados Unidos reforço para projeto seu que exige que nos esportes femininos possam participar apenas pessoas definidas pelo sexo biológico, alegando que mesmo assumindo-se como mulheres, os transexuais nascidos homens mantêm um físico próprio. Aproveitou para alfinetar as esquerdas, dizendo que elas agridem, em vez de proteger as esportistas mulheres, ao sabotar o seu projeto.

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