Tabela Imposto de Renda 2025: quais são as faixas e como calcular as taxas de pagamento

Com as alíquotas congeladas, a Tabela do Imposto de Renda 2025 foi apresentada pelo Governo Federal. Inicialmente, as propostas de reforma do IRPF abarcavam mudanças como a isenção para rendas até R$ 5.000, contudo a medida ainda precisa ser votada no Congresso Nacional.

Mão segurando uma seta inclinada para cima diante de uma pilha de moedas

A Tabela do Imposto de Renda 2025 mantém as alíquotas dos anos anteriores – Foto: Freepik/ND

Segundo o ministro da Economia, Fernando Haddad, o governo deve ampliar a faixa de isenção para R$ 3.036 em 2025, mantendo a alíquota zero para quem ganha até dois salários mínimos.

Mudanças da Tabela Imposto de Renda 2025

A Declaração do Imposto de Renda em 2025 não deve apresentar grandes mudanças em comparação aos anos anteriores, uma vez que as medidas elencadas pelo governo serão votadas após as eleições das Mesas Diretoras da Câmara e Senado.

Por exemplo, a própria proposta do aumento da faixa de isenção para quem recebe até R$ 5.000 ainda previsa de aprovação do Congresso, e se por aceita, deve valer apenas para a declaração de 2026.

Quanto em relação às alíquotas da Tabela de Imposto de Renda 2025, elas devem permanecer estáticas, mantendo o percentual dos anos anteriores.

Como funciona a Tabela do Imposto de Renda

Imposto obrigatório para pessoas cujos rendimentos anuais ultrapassem o valor de R$ 30.639,90, o IRPF tem suas alíquotas estabelecidas conforme a renda do contribuinte.

Para justamente entender o valor do tributo cobrado a cada faixa de rendimento, é formulada a Tabela do Imposto de Renda.

Como a tabela é progressiva, quanto maior for os ganhos do cidadão, maior será a alíquota aplicada.

Atualmente, a tabela conta com cinco faixas de renda, partindo da isenção até o limite máximo de 27,5%.

Confira na tabela abaixo a progressão das alíquotas, com os descontos aplicados ao salário:

Tabela com a Reprodução das Alíquotas do Imposto de Renda

As alíquotas do Imposto de Renda aumentam conforme o rendimento do contribuinte – Foto: Reprodução/ND

E o que é a tabela regressiva de Imposto de Renda

Por sua vez, a tabela regressiva de Imposto de Renda é um modelo de taxação na qual a alíquota estabelecida diminui conforme o tempo de investimento realizado pelo contribuinte.

Dessa maneira, caso uma pessoa invista em um plano de previdência privada por dois anos, a taxa do investimento cobrada será de 35%.

Caso o contribuinte faça a opção de investir por 15 anos, a alíquota será reduzida para 10%. Veja a seguir a tabela regressiva de IRPF:

  • Até dois anos de investimento: alíquota de 35%
  • De dois anos até quatro anos de investimento: 30%
  • De quatro anos até seis anos de investimento: 25%
  • De seis anos até oito anos de investimento: 20%
  • De oito até 10 anos de investimento: 15%
  • Acima de 10 anos de investimento: 10%

Como são definidas as alíquotas do Imposto de Renda

A alíquota é o nome dado a taxa percentual utilizada para o cálculo do valor de um imposto.

Para o IRPF, são definidas diferentes alíquotas de acordo com a faixa de rendimento do contribuinte.

Após a aplicação da alíquota para o cálculo do valor que será pago do Imposto de Renda, é definida a parcela a deduzir, que nada mais é que uma quantia subtraída do valor total.

Com esse método de cálculo, há uma redução do imposto total, deixando o sistema tributário mais progressivo.

Painel da Receita Federal

A tabela progressiva é um dos modelos de taxação da Receita Federal – Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Logo, a parcela a deduzir diminui a carga de impostos, principalmente para quem possui faixa de renda mais baixa.

Confira na tabela a seguir a parcela a deduzir de cada grupo:

A dedução do Imposto de Renda suaviza o valor final da cobrança – Foto: Reprodução/ND

Diferente da alíquota nominal, a alíquota efetiva do Imposto de Renda se refere ao percentual realmente aplicado ao total dos rendimentos.

Esse tipo de alíquota considera todos os valores de rendimentos, incluindo despesas dedutíveis, doações realizadas, dependentes e demais informações inseridas na declaração anual.

O cálculo da alíquota efetiva do IR pode ser feito com a calculadora de alíquota efetiva do Imposto de Renda, disponível no site da Receita Federal.

Como calcular o valor do Imposto de Renda

Fazer as contas para saber o valor do Imposto de Renda parece difícil à primeira vista, mas o cálculo se baseia na tabela progressiva do IRPF, na qual a quantia é determinada conforme a faixa de rendimento.

Para fazer o cálculo, o primeiro passo é determinar a renda tributável (salário, aposentadoria, aluguéis e outros rendimentos) e averiguar as possíveis deduções, como:

  • Contribuição ao INSS;
  • Dependentes (dedução fixa por dependente, atualmente R$ 189,59 por mês);
  • Despesas médicas e educacionais (limitadas ou não, dependendo da categoria);
  • Outras deduções previstas em lei.

Consultando a Tabela do Imposto de Renda, o contribuinte poderá ver qual a alíquota e a parcela dedutível correspondente aos seus ganhos e fazer a soma das faixas, representando assim o imposto devido.

Essa simulação também está disponível no site da Receita Federal, mas para facilitar essa fórmula, vamos exemplificar o cálculo com base em um contribuinte com rendimento mensal de R$ 3.500 mensais.

Como esse faturamento corresponde as três primeiras faixas, o cidadão deverá fazer o cálculo em cima de cada uma delas. Veja o cálculo abaixo:

  • Primeira faixa (até R$ 2.112,00): Isento – Imposto: R$ 0,00.
  • Segunda faixa (R$ 2.112,01 até R$ 2.826,65): Valor tributável: R$ 714,65  Imposto: R$ 714,65 × 7,5% = R$ 53,60.
  • Terceira faixa (R$ 2.826,66 até R$ 3.500,00): Valor tributável: R$673,34. Imposto: R$ 673,34 × 15% = R$ 101,00

Uma vez que se conhece o valor respectivo a cada faixa, o contribuinte poderá fazer a soma dos impostos, que nessa situação seria de R$ 154,60.

Ao aplicar as deduções cabíveis, o cidadão poderá reduzir o valor da taxa. Caso o valor das deduções seja maior que o imposto devido, a pessoa será restituída pela Receita Federal, em datas pré-estabelecidas pelo órgão.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.