Em 10 anos, fintechs e Pix deram acesso a serviços bancários a 60 milhões de brasileiros

Arte O Globo

O contingente de novos correntistas em uma década equivale a mais da metade da força de trabalho do país, estimada em 110,6 milhões de pessoas pelo IBGE em novembro.

A tentativa frustrada do governo de aumentar a fiscalização sobre movimentações acima de R$ 5 mil com Pix por meio de fintechs gerou uma onda de fake news sobre a medida com a resistência de uma parcela de recém-bancarizados que teme taxação e cair na malha fina da Receita.

A medida era importante para o Fisco ampliar para além dos bancos tradicionais sua atuação contra sonegação e crimes financeiros, mas foi suspensa pelo governo.

A radiografia do setor mostra que 80% deles são pessoas físicas que fazem movimentações entre R$ 2 mil e R$ 4 mil por mês em transações básicas, como pagamentos via Pix e microcrédito, segundo perfil traçado pela ABFintechs, com base em dados do Banco Central, do Instituto Locomotiva, do Sebrae e do Gerson Lehman Group (GLG).

O Pix se consolidou como meio preferido para pagamentos em pequenos comércios e transferências familiares, diz a ABFintechs.

Microempreendedores individuais (MEIs) representam 20% dos novos bancarizados, com movimentação mensal de R$ 5 mil a R$ 10 mil, principalmente para recebimentos e pagamentos comerciais.

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